Filme envolvente, que aborda um tema em moda na atualidade, o Holocausto, no segundo plano de uma trama de amor, segredo e culpa.

A trama se passa na Alemanha em período de reconstrução do pós-guerra. Nela, um garoto de 15 anos, Michael Berg (David Kross), se envolve apaixonadamente com uma mulher mais velha, Hanna Schmitz (Kate Winslet), mantendo um caso onde ambos trocam conhecimentos, ele amadurecendo com ela enquanto ela conhece livros e toma cada vez mais gosto por literatura por meio das leituras de seu amante. Mas o caso dura pouco e, por armadilhas do destino, o casal acaba por se afastar. Anos mais tarde, durante sua formação em Direito, o Michael assiste a uma série de julgamentos de ex-oficiais da SS julgadas pela morte de prisioneiras judias e vê sua antiga amante como uma das acusadas. Perplexo, ele não entende porque ela não se defende. À todo momento ele se questiona: Deveria ele interferir ou esperar?

O final da trama nos deixa um efeito de vazio e um início de angústia típico da catarse em que nos envolve e a atuação impecável de Kate Winslet nos aproxima de sua personagem, mulher simplória e sem estudo, que realmente ama o rapaz e quer o melhor para ele. Inspirado no romance homônimo, de Bernhard Schlink, o longa metragem foi indicado ao Oscar por Melhor Roteiro Adaptado (David Hare), Melhor Fotografia (Chris Menges, Roger Deakins), o já citado Melhor Atriz, Melhor Diretor (Stephen Daldry) e Melhor Filme.

Mais uma época oficial de “Beber, cair e levantar... beber, cair e levantar” está acabando, minha gente, e com ela também as camisinhas espalhadas pelas ruas da cidade, os blocos das piranhas e os desfiles com moças na maioria das vezes atraentes com pouca ou nenhuma roupa (atraentes não é bem a palavra, sé é que você me entende) no alto dos carros alegóricos.

Depois do Carnaval, virá novamente a tão conhecida fase da ressaca pós festança, onde tudo e todos mantêm aquele olhar de “E já acabou???” estampado na cara e no andar arrastado de volta ao trabalho. Os primeiros dias são custosos para os foliões e os preguiçosos, fase em que fazer uma pergunta difícil a eles, que requeira resposta maior do que o próprio nome, é algo inquestionavelmente inviável! Quanto ao turista será momento de conferir quais celulares foram roubados, quais câmeras digitais sumiram na festa e que mulher é essa que o chama de amor.

Sarcasmo à parte, Carnaval é também tempo de alegria, para alguns, época de folia e para outros, período de descanso e reflexão, porém, a data também pode ser uma época de família, e porque não? Tudo depende do que temos em mente individualmente, de quais são nossas preferências e planos de vida e, seja o que for que fizermos, que seja com moderação! ;)